admvital

Menu
facebook_icon instagram_icon

Blog

Voltar

A tecnologia agora faz parte da lista de materiais didáticos e tem motivado estudantes a ter mais prazer em aprender. Usados com intencionalidade, os dispositivos digitais trazem mobilidade e possibilidade de estudo em qualquer lugar. No Brasil, aproximadamente 20 mil alunos de 100 escolas que adotaram o Geekie One já vivem essa realidade. 

A demanda por levar inovação para dentro da sala de aula tem inspirado um grupo de escolas brasileiras a repensar a educação. Um dos reflexos desse movimento é a mudança do perfil do material didático. Nas mochilas dos alunos dessas instituições de ensino, a tecnologia passa a ter espaço importante.Como prática educacional e no cenário escolar, o uso de dispositivos digitais – aliado à intencionalidade pedagógica – se tornou um instrumento de inovação educacional.

Mais aceito e menos questionado que os celulares, tablets e notebooks têm se sobressaído como alternativa para unir os recursos digitais à conteúdos didáticos conectados com as demandas do século XXI, sobretudo para educar cidadãos em um contexto no qual a tecnologia avança de maneira exponencial e é difícil prever as profissões que surgirão na próxima década.

No Brasil, cerca de 100 escolas brasileiras adotaram o Geekie One. A plataforma lança mão de dispositivos digitais (smartphonesChromebook e iPads), que passam a contribuir com o aprendizado dentro e fora da sala de aula, explorando o que cada um tem de melhor. Enquanto os Chromebooks, por exemplo, permitem ações efetivas que ajudam a administrar o fator distração em sala de aula, os smartphones – pela mobilidade e por já integrar o cotidiano do estudante – contribuem para que o acesso ao conhecimento possa extrapolar as paredes da escola.

Material digital: Mais atraente para estudantes e famílias

Em 2020, uma das escolas que incluíram tecnologia na lista de material escolar é o Colégio Cristo Rei, que adotou o Geekie One – nova dinâmica pedagógica alternativa aos sistemas de ensino, que integra material didático, tecnologia com intencionalidade pedagógica e consultoria parceira na jornada de inovação de cada escola. Segundo Diego Benício de Albuquerque, coordenador pedagógico, a comunidade escolar recebeu bem a proposta de mudança; pais e professores abraçaram a ideia e ficaram ansiosos para iniciar o uso.

“Com o uso do dispositivo digital, os benefícios são desde o físico – redução do peso das mochilas – ao aumento do interesse nas aulas e na execução de tarefas por parte dos alunos, que estão muito familiarizados com o uso de tecnologias”, avalia o educador.

Segundo Claudio Sassaki, mestre em Educação pela Universidade de Stanford e cofundador da Geekie, a empresa se aliou a escolas que estão prontas para um próximo passo, que compartilham a busca pela formação de um cidadão ativo e engajado.

“A necessidade atual de desenvolver habilidades está ligada ao objetivo de criar oportunidades para que os jovens tenham sucesso no aprendizado, no trabalho e na vida; jovens capazes de não somente enfrentar os desafios do futuro, mas transformá-lo com o exercício pleno da cidadania e os recursos tecnológicos disponíveis. E o uso de dispositivos digitais é parte importante dessa equação”, afirma.

Sassaki defende que a tecnologia deve estar próxima da linguagem do estudante, gerando identificação e motivação. Na prática, a tecnologia não é mais um diferencial para os jovens; diferente é o fato de a escola ser o único lugar onde a tecnologia fica de lado na vida deles. “A escola e a família precisam ensinar os jovens a lidar com as oportunidades, os riscos e os desafios de estarem conectados”, avalia.

Ele também ressalta que a Geekie adota o modelo híbrido, no qual o uso de dispositivos – como computadores, celulares e tablets – preenche, no máximo, 20% da aula. “Não investimos em uma solução 100% digital. Acreditamos em um modelo híbrido com uso de lousa, caderno, conteúdo significativo e a mediação do professor; um modelo que representa inovação ao colocar o humano, professor e aluno, no centro do processo educacional”, comenta.

Intencionalidade pedagógica é a chave para bom uso do Chromebook

Criado pela Google em 2013, o dispositivo Chromebook é dedicado à navegação pela internet e uso de arquivos na nuvem. Com a integração aos serviços Google, o dispositivo traz uma série de benefícios para o processo de aprendizagem tornando-o mais dinâmico, ativo e coerente com a realidade de estudantes nativos digitais. Em sala de aula, permite que estudantes e docentes estejam sempre conectados – o que aproxima o processo de aprendizagem à realidade de estudantes nativos digitais.

“Por já nascerem mais próximos das tecnologias digitais da informação e da comunicação, os estudantes do século XXI demandam uma linguagem coerente com a vida contemporânea. Essa aproximação da realidade da escola à de crianças e adolescentes é facilitada pelo Chromebook por ser um dispositivo que permite integração com os recursos e serviços do Google, além de ser um computador dedicado à navegação na internet”, avalia Sassaki.

O especialista acrescenta que com fácil acesso às informações disponíveis on-line, estudantes podem construir os próprios conhecimentos com a curadoria – mediada por professores – de notícias, artigos, imagens e vídeos. “O desenvolvimento de um pensamento crítico no tocante à validade e credibilidade das informações pesquisadas faz parte deste processo”, salienta.

Maristela Alcântara, coordenadora de Tecnologia da escola Projeto Vida, de São Paulo, destaca os benefícios do uso do Chromebookpor discentes e docentes dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. A escola adotou, pela primeira vez, esses dispositivos em 2017, em uma iniciativa inovadora para aprimorar o processo de aprendizagem na instituição. Em 2019, com a adoção do Geekie One, docentes e estudantes da escola passaram a ter equipamentos individuais.

A educadora afirma que o fato de o aluno ter um Chromebook disponível a qualquer momento na aula, facilita o planejamento do professor, que pode considerar o recurso tecnológico como mais um instrumento de aprendizagem. “Em contrapartida, exige uma postura de aluno muito mais ativo e responsável, o que só conseguimos também com muito trabalho de orientação e diálogo em sala de aula”, analisa a educadora, lembrando que a intencionalidade pedagógica é a peça-chave para o sucesso do uso de qualquer ferramenta tecnológica.

Disponível em Geekie: https://www.geekie.com.br/blog/material-didatico-com-tecnologia/

1 2 3 39

Fique por dentro!

Ver últimas postagens

Superendividamento e educação financeira: não existe bala de prata

Educação financeira só será possível com ação conjunta do mercado e do governo. Apesar de avanços, resultados não são imediatos O superendividamento é...

Saiba mais

Por que a educação financeira no Brasil ainda é tão deficitária?

Todas as pessoas em sociedade, sem exceção, lidam com o dinheiro. Não por escolha, mas porque é preciso. No entanto, ainda assim, a educação...

Saiba mais

Independência Financeira é Possível para Todos?

A renda baixa do brasileiro dificulta atingir essa meta, mas a educação financeira tem um potencial transformador A independência financeira...

Saiba mais
Precisando de ajuda?