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1. Entrevista em Portugal, totalmente adaptável em tempos de pandemia no Brasil.

Em tempos de pandemia em que existe um natural aumento de incerteza e consequentemente alguma instabilidade dentro das organizações, são profundas as mudanças que se têm feito sentir no mercado de trabalho. E quais são as perspectiva futuras a nível do desenvolvimento de carreiras por parte de todos os profissionais?

desenvolver empregabilidade em tempos de pandemiaA procura dos serviços da empresa que dirijo, a GEORGE Career Change Consultants, tem-se mantido estável ao longo do corrente ano, dado que temos um negócio anticíclico, de assessoria de executivos e quadros empresariais na procura/mudança de emprego em Portugal e no Estrangeiro (Europa, África, Golfo Arábico e Macau).

Segundo alguns líderes de opinião bem informados que conheço e admiro, o desemprego deverá continuar a agravar-se até ao final de 2021 e só posteriormente deverá começar a regredir, dado que o fecho das contas de 2020 é que irá ditar o previsível encerramento de diversas empresas. Posteriormente e quando chegar a tão desejada vacina para a atual crise pandémica, deverão começar a iniciar-se diversos processos de downsizing/rightsizing empresariais e de fusão e aquisição de um expressivo número de players.

E este é um bom momento para investir na carreira, em pleno tempo de pandemia?

A grande crise sanitária e económica que estamos a atravessar torna evidente o quão crítico é para a clara maioria dos “profissionais de hoje” preocuparem-se com a sua capacidade de recolocação presente e futura, num mundo de acelerada mudança.

O coronavírus tem vindo a acelerar diversas tendências que já estavam em curso: Transformação Digital dos negócios de um vasto número de empresas, e-Commerce, Teletrabalho, frequência de ações de Formação à Distância, forte redução do número de viagens de negócios e foco nas reuniões por Teleconferência (Zoom, Microsoft Teams, …), vulgarização da Banca Digital e forte crescimento de algumas Fintech’s e Insurtech’s, Web Conferences, Consultas online a Médicos/Advogados … pelo que os profissionais que não queiram “ficar para trás”, têm que se atualizar continuamente, como até agora tem feito a clara maioria dos profissionais que se destacam nas suas áreas de expertise (há que seguir o exemplo dos cirurgiões de renome que estão constantemente a atualizar-se e a frequentar simpósios de relevo nas suas áreas de especialidade, quer à distância quer em modo presencial).

Os profissionais para manterem-se empregados têm que estar a par das tendências dos seus negócios, das novas formas de atrair e conquistar clientes (Marketing Digital, CRM’s, …), trabalhar e conviver com profissionais de excelência nas áreas onde pretendem singrar e destacar-se…

A maioria dos profissionais que têm contratado a GEORGE Career Change Consultants, ao longo dos seus já 5 anos e meio de existência, são profissionais insatisfeitos ou disponíveis, com idades entre os 35 e 60 anos, por regra em funções de liderança de equipas e de negócios, que pretendem a nossa assessoria para acelerar e otimizar o seu processo de interação com quem os possa contratar ou influenciar a sua contratação para o desafio profissional que muito ambicionam (Exemplo: voltar a trabalhar com base em Portugal, procurar um novo desafio no Estrangeiro, mudar de setor de atividade ou de área funcional, mudar para uma empresa mais dinâmica e que valorize a meritocracia, procurar um novo chefe que seja um “bom mestre” que lhes permita fazerem tarefas de crescente complexidade).

De que forma a GEORGE apoia estes profissionais?

As assessorias pressupõem numa primeira fase a análise curricular de cada profissional, em especial dos últimos 10 a 15 anos e das suas ambições de next-steps profissionais (que por vezes são bastante irrealistas).

De seguida há que optimizar os CV’s e Linkedin’s dos candidatos, evidenciando o que fizeram que é apelativo e replicável, posteriormente ajudar esses profissionais a interagirem por Email, Linkedin e presencialmente com um vastíssimo número de “Decisores Alvo” (Recrutadores, Executivos de empresas de Private e Venture Capital, e de empresas finais em Portugal e no Estrangeiro). A procura de emprego é um NUMBERS GAME!

Com o terminus da pandemia são esperados diversos processos de Mergers & Acquisitions de empresas dos mais diversos setores, em especial das áreas mais fustigadas pela pandemia e pela consequente crise económica (Aviação, Viagens, Hotelaria, Restauração, Banca e Seguros, Automóvel, Indústria exportadora de bens não essenciais), em especial negócios que apresentem muito baixas rentabilidades e cuja transformação digital exige avultados investimentos.

A “venda direta” e a forte redução do número de intermediários nas cadeias de venda de produtos e serviços estão a enraizar-se nos diferentes negócios.

Quais serão os perfis mais procurados em tempos de pandemia?

1 – Business Developers de excelência e com bom track record de fecho de negócios nos últimos anos, em áreas que dominam;

2 – Digital Marketeers e Técnicos de Tecnologias em geral (a pandemia tem vindo a impulsionar a utilização das tecnologias);

3 – Consultores com experiência de Transformação Digital de empresas/negócios, de otimização de processos e “cost killers” empresariais;

4 – “Visionários” com boas capacidades de criarem negócios de futuro (criadores de start-ups e empresas com modelos de negócio disruptivos, com potencial para se tornarem futuros unicórnios).

E que competências serão essenciais para estes profissionais? 

Em situações de crise as competências dos líderes tendem a evidenciar-se. Este é o momento certo para mostrarem o que os diferencia positivamente. As três maiores responsabilidades de um líder numa “guerra” são:

1 – “Definir a realidade tal como ela é”, sem desvios nem contemplações (os factos são cruciais);

2 – “Ver mais para a frente: para onde vamos? Para onde vão os outros? Que tendências se revelam?

3 n- Fazer as mudanças necessárias na sua equipa para, em conjunto, ultrapassarem a “tempestade”;

4- Serem flexíveis: aquilo que era há uns meses um plano estratégico bem delineado deixou subitamente de fazer sentido. Se a situação muda frequentemente, a flexibilidade é crítica;

5 – Terem um papel aglutinador das suas equipas: saberem comunicar, motivar, desenvolver novas competências e partilhar perspetivas.

6 – Em suma, conseguirem ter a CONFIANÇA da maioria das suas equipas: nestas alturas os “soldados” não procuram a perfeição, mas alguém em que possam confiar, que esteja próximo e lhes diga a verdade com toda a calma e otimismo contido.

Será necessária uma atualização e reforço das competências de liderança tendo em conta o cenário atual (trabalho à distância, evolução tecnológica, clima de incerta nos colaboradores, etc.)?

A frequência de cursos de LIDERANÇA poderá ser uma clara mais-valia para um grande número de profissionais que exercem funções de liderança de equipas e/ou que ambicionam tê-las a curto-médio prazo.

A constante reciclagem e o desenvolvimento de competências são cada vez mais críticos aos profissionais nos dias de hoje, em especial para aqueles que pretendem continuar a evoluir profissionalmente, e muito em especial, aos que por um qualquer motivo muito raramente convivem com Líderes empresariais de referência, frequentam bons “Simpósios de Gestão” e/ou leem boas revistas de negócios.

Refiro-me aos líderes e futuros líderes com funções no Estrangeiro, em especial em África (Angola, Moçambique, Cabo-verde, …) e no Brasil, que pretendam vir trabalhar ou usufruir de cursos de gestão de vanguarda ministrados por uma empresa de formação e educação de referência a partir de Portugal.

Os participantes neste programa de formação inovador terão ocasião de melhorar as suas competências de Formulação de Estratégias Eficazes de Liderança, aumentar a produtividade das equipas, bem como o compromisso e felicidade dos colaboradores. Outros pontos-chave são o desenvolvimento de competências ao nível da comunicação, negociação, influência e gestão de conflitos.

Ao frequentarem este promissor curso de “Liderança e Performance de Equipas“, os participantes irão desenvolver competências de aplicabilidade imediata, adquirir conhecimento de novas tendências de liderança empresarial, além da possibilidade de aprendizagem experimental, dado que este curso de média duração inclui feedback individual através de processos de mentoring.

Outras vantagens que claramente identifico, são a oportunidade de desenvolvimento de contactos com outros executivos empresariais e a componente de Blended Learning deste programa executivo, uma componente online que permite uma aprendizagem autónoma, cujos cursos podem ser frequentados presencialmente ou à distância (uma mais valia para Portugueses residentes no Estrangeiro, assim como por Brasileiros, Angolanos, Moçambicanos ou Cabo-verdianos que queiram estreitar as suas ligações a Portugal)

Jorge Fonseca

Sócio fundador e Partner da GEORGE Career Change Consultants

Disponível em: Bom dia europa – https://bit.ly/3fwqfuA


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