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Nos últimos anos, o mercado de trabalho tem vivido um paradoxo curioso: enquanto empresas enfrentam um apagão de profissionais qualificados em diversas áreas, candidatos relatam dificuldades para conquistar novas oportunidades. Essa desconexão entre oferta e demanda revela um cenário em transformação profunda, impulsionado pela tecnologia e pela necessidade de uma abordagem mais estratégica no recrutamento e seleção.

Imagem gerada

Imagem gerada por inteligência artificial com base em prompt descritivo

A crise silenciosa: o apagão de talentos

O termo “apagão de talentos” já é bem conhecido no mundo corporativo. Setores como tecnologia, engenharia, saúde e logística enfrentam dificuldades críticas para preencher posições, mesmo com uma alta oferta de profissionais no mercado.

Embora tenhamos milhões de profissionais buscando recolocação, muitas organizações reportam que não conseguem preencher vagas, especialmente em cargos técnicos, de liderança e áreas de inovação. Essa lacuna não necessariamente indica falta de mão de obra — mas sim uma inadequação entre o perfil dos candidatos e as novas demandas do mercado.

Hoje, não basta ter formação técnica ou experiência: habilidades comportamentais, capacidade de adaptação, criatividade e trabalho em equipe tornaram-se requisitos fundamentais. E é nesse ponto que os métodos tradicionais de recrutamento mostram suas limitações.

Segundo a McKinsey & Company, até 2030, haverá uma escassez global de mais de 85 milhões de profissionais qualificados. Isso poderia resultar em até US$ 8,5 trilhões em perda de receita anual.

Exemplos reais desse cenário incluem empresas como Microsoft, que relatou dificuldade para contratar profissionais em IA e cibersegurança, e o mercado de tecnologia brasileiro, que, segundo a Brasscom, demandará 797 mil profissionais até 2025, número que está longe de ser atingido com a formação atual.

O que está em jogo não é apenas quantidade, mas alinhamento de perfil: as organizações precisam de talentos que combinem habilidades técnicas e comportamentais, como resiliência, inovação e inteligência emocional.

IA no recrutamento: ganhos reais e cuidados necessários

Para enfrentar essa realidade, muitas empresas têm incorporado soluções de Inteligência Artificial ao recrutamento e seleção. Plataformas como HireVue, Pymetrics e LinkedIn Talent Insights utilizam IA para:

Um exemplo é a Unilever, que reduziu em 75% o tempo de recrutamento ao adotar a IA em seu processo de seleção de estagiários. Candidatos passam por jogos online que medem atributos como resolução de problemas e empatia antes de entrevistas finais.

Entretanto, o uso da IA também requer atenção ética. O caso da Amazon, que precisou abandonar seu algoritmo de recrutamento por reproduzir vieses de gênero, mostra que a supervisão humana e a análise comportamental continuam indispensáveis.

O uso da IA não apenas otimiza etapas operacionais, mas também reduz vieses inconscientes, promovendo seleções mais justas e baseadas em evidências.

Porém, mesmo com toda a tecnologia, um fator continua sendo insubstituível: a análise aprofundada do comportamento humano.

A importância da análise comportamental DISC na era digital

Neste cenário hiperautomatizado, a análise comportamental DISC se destaca como uma ferramenta que devolve humanidade e profundidade à seleção.

Em meio ao avanço da tecnologia, ferramentas de análise comportamental, como o DISC, ganham ainda mais relevância. O DISC avalia quatro dimensões do comportamento humano: Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade.

Incorporar o DISC no processo seletivo — combinado com as triagens de IA — permite às empresas:

A análise DISC, ao lado da tecnologia, potencializa um recrutamento mais humano, assertivo e adaptado aos desafios contemporâneos.

O modelo DISC, baseado nas teorias de William Moulton Marston, divide os perfis comportamentais em:

Grandes empresas utilizam o DISC como parte estratégica da contratação:

Utilizar DISC no recrutamento permite:

Ao integrar dados da IA com os insights do DISC, o recrutador passa a atuar como um estrategista organizacional, não apenas preenchendo vagas, mas construindo times de alta performance.

Conclusão: O futuro do RH é tecnológico e profundamente humano

O apagão de talentos que vivemos hoje não é apenas uma questão de quantidade, mas de qualidade de aderência. Empresas que souberem equilibrar o uso de Inteligência Artificial com a análise comportamental aprofundada sairão na frente, construindo times mais engajados, produtivos e alinhados à cultura organizacional.

O apagão de talentos não é um desafio passageiro — ele exige uma mudança estrutural na forma como selecionamos e desenvolvemos pessoas.
A combinação entre Inteligência Artificial e análise comportamental DISC permite que empresas:

Em tempos de transformação acelerada, compreender o comportamento humano é tão estratégico quanto dominar a tecnologia. A integração entre IA e DISC não é o futuro do recrutamento — é o presente das organizações que querem prosperar.

As organizações que dominarem essa integração estarão não apenas contratando melhor — estarão moldando o futuro do trabalho.

* Texto produzidos com o apoio de inteligência artificial para fins de ilustração e comunicação.

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